Além da possibilidade de emitir títulos de dívida (renda fixa), uma empresa pode captar recursos por meio do mercado de ações, fazendo um IPO (Initial Public Offering ou Oferta Pública Inicial, em tradução livre) de parte de suas ações na bolsa de valores. Uma vez que as ações entram em circulação elas passam a ser negociadas entre os investidores via corretoras e home-brokers.
Antigamente, o mercado de capitais no Brasil possuía diversas bolsas de valores, como a Bovespa, a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ) e a Bolsa de Valores Minas-Espírito Santo-Brasília, além da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). No entanto, após diversas incorporações e fusões, a B3 (fusão da Bovespa, BM&F e CETIP) se tornou a única bolsa no País.
Ao comprar uma ação, o investidor não tem como saber previamente qual será a rentabilidade, ou o retorno de capital, que poderá obter. Por isso, é importante ter em mente que deve haver foco em longo prazo.
Os preços das ações sofrem variações a todo momento, conforme a oferta e demanda no mercado acionário, que, por sua vez, variam em função da avaliação acerca da performance das empresas emissoras, das condições da economia e do próprio mercado financeiro. O investidor deve acompanhar a evolução da companhia escolhida para investir, tendo, na prática, tornando-se sócio da empresa.
Em linhas gerais, investir em ações pode trazer maiores rendimentos quando os papéis comprados estão ligados a empresas em crescimento e que trazem resultados sólidos em seus balanços financeiros. A busca por melhores rentabilidades atrai investidores, ainda que tenha um maior risco envolvido em comparação aos ativos de renda fixa.
Os índices no mercado de ações apontam o desempenho de acordo com o tipo de empresas que integram a carteira de cada índice. Além disso, eles têm parâmetros diferentes no que diz respeito à escolha das empresas que compõem cada carteira. Existem diversos índices nos quais se pode embasar a análise do desempenho da estratégia de investimento escolhida, como também das ações adquiridas, sendo o IBovespa o mais tradicional. Alguns exemplos são:
- IBovespa – mede a lucratividade da carteira das principais ações negociadas na Bovespa, levando em consideração a variação diária dos preços das ações.
- IBrX – mede a rentabilidade de uma carteira teórica com as 100 ações mais negociadas na Bovespa nos últimos doze meses.
- IGC – mede o desempenho das ações das empresas que apresentam bons níveis de governança corporativa.
- TAG – avalia o desempenho das ações de empresas que oferecem as melhores condições aos acionistas minoritários.
Se você tiver alguma dúvida sobre este tema, contate a Fundação Promon, fpps@promon.com.br.
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