Os investimentos em renda variável são aqueles cuja remuneração não pode ser dimensionada no momento da aplicação, pois dependem das condições de mercado. Envolvem riscos maiores, pois, além do risco de crédito, existe também o risco associado à rentabilidade incerta. Fazem parte dessa categoria os investimentos em ações e em fundos de índice, dentre outros.
Como o próprio nome diz, os preços dos ativos sofrem variações a todo momento, sendo redefinidos por conta de diversos eventos que afetam as empresas emissoras, a economia e o próprio mercado financeiro. Em contrapartida, justamente por trazer mais riscos, a renda variável pode proporcionar maior rentabilidade, principalmente se o investimento for feito com critério, diante de opções bem avaliadas e com diversificação. Além disso, eventuais desvalorizações das ações podem ser revertidas para quem deixa os papéis aplicados no longo prazo. Por isso, é aconselhável que a pessoa não dependa do dinheiro investido para gastos imediatos.
Nesse ponto, a escolha pela renda variável também pode depender da idade do investidor. Isso acontece porque, quanto mais jovem ele for, mais pode carregar seus investimentos em renda variável, pois tem o tempo a seu favor e, no longo prazo, pode ter retornos interessantes das boas empresas listadas na bolsa de valores. Já os mais velhos muitas vezes priorizam a segurança e mantêm-se menos agressivos, alocando mais recursos na renda fixa.
Alguns dos benchmarks tradicionalmente utilizados nessa classe são:
- Ibovespa: é um índice resultado de uma carteira teórica de ativos, elaborada de acordo com os critérios estabelecidos em metodologia definida pela BM&FBovespa. Seu objetivo é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de maior negociabilidade e representatividade do mercado de ações brasileiro.
- IBr-X: é um índice de preços que mede o retorno de uma carteira teórica composta por 100 ações selecionadas entre as mais negociadas na bolsa de valores, em termos de número de negócios e volume financeiro, ponderadas pelo seu respectivo número de ações disponíveis à negociação no mercado.